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segunda-feira, 28 de julho de 2014

Uma aventura no futebol profissional e o início do cumprimento de uma meta

Opa.

Neste fim-de-semana, fui PASSEAR em Lages, por isso eu já havia antecipado que não estaria presente na rodada de quartas-de-final do Campeonato Municipal. Mas lembram-se que prometi uma surpresa? Então, dentro de minha agenda complicada, consegui encaixar um joguinho do Campeonato Catarinense Série B, que reunia o Inter de Lages, dono da casa, e o Canoinhas. A peleja aconteceria no Estádio Vidal Ramos Júnior, o famoso TIO VIDA. É a estreia desse blog no futebol profissional, ainda que desprovido de fama.

Visão geral da arquibancada coberta e liberada do Tio Vida (Foto: Matheus Pereira)
O Inter, uma das equipes de mais tradição da Segundona, investiu pesado nesse retorno após o título da Terceirona. Com uma equipe digna de primeira divisão estadual, com vários nomes que atuaram na elite em 2014 (Léo Franco, ex-Marcílio Dias, Thoni, ex-Marcílio Dias, Santos, ex-Atlético de Ibirama, etc.), o time é franco-favorito ao acesso. Enquanto isso, o Canoinhas foi um dos clubes que menos investiu e que era cotado como rebaixado - até empatar com o Atlético Tubarão na primeira rodada, outro clube dado como favorito ao acesso.

Depois de uma verdadeira CORRERIA pra chegar no estádio, que é longe de onde eu estava e também não muito perto do centro da cidade, me dirigi à bilheteria e quase caí pra trás com o preço: 30 contos a arquibancada descoberta e 40 a coberta. Tudo bem que o clube tá tentando implantar um projeto de sócio-torcedor, mas não me entra na cabeça esse preço a ser cobrado na Série B estadual. Após quase desistir da empreitada, adotei a filosofia do "já que tamo aí né" e comprei os ingressos - meu e da minha namorada, que contribuiu com várias fotos deste post - para a peleja.

Cobrança de lateral canoinhense... (Foto: Matheus Pereira)
... seguida por uma jogada de ataque da equipe (Foto: Pupella Cardoso)
E quando adentrei ao Tio Vida, vi que o estádio estava metade fechado. Isso se deve devido à FRESCURA da FCF/PM em liberar os campos do estado, com exigências pra lá de esdrúxulas. O estádio propriamente dito só foi liberado no sábado que antecedeu à partida (26/07), mas com a exigência de que metade dele ficasse interditado. E o público total de pouco mais de 2 mil pessoas se aglomerou na metade permitida do Vidal.

A atmosfera ARGENTINA era bacana. O estádio, que parecia ter sido tirado da terra dos Hermanos, tinha de um lado a T.O. Fúria Jovem, com seus papéis higiênicos atirados no gramado, ocasionando um bonito efeito na entrada dos atletas, e do outro lado a barra brava Inferno Vermelho, com seus tirantes e cantos apoiando o Colorado.

Os tais dos papeis higiênicos (Foto: Pupella Cardoso)
Inter puxando ataque na primeira etapa (Foto: Pupella Cardoso)
E com a bola rolando, o Inter perdeu um de seus volantes, Maguila, lesionado, logo no início da partida. Tudo poderia ficar pior, visto que quando o cronômetro já estava perto de marcar 10 minutos, o árbitro William Machado Steffen apontou a marca da cal e a penalidade a favor do Canoinhas. Mas o torcedores do Leão Baio comemoraram quando Pablo defendeu com autoridade a cobrança de Alves, mantendo o escrete igualado em zero.

Por trás do alambrado, o goleiro Rudy, do Canoinhas, bate tiro de meta (Foto: Matheus Pereira)
Aí foi pressão a favor do time da casa. Como era favorito, tratou de ir para cima dos adversários. Os torcedores ao meu redor, porém, não perdoavam "o lateral" (no caso, Thoni - não citavam pelo nome por ainda ser começo de temporada e isso acarretar o pouco conhecimento), que errava cruzamentos e deixava de subir à linha de fundo em demasiadas vezes.

Everlan e Léo Franco pouco faziam no setor de articulação. O maldito chuveirinho era tentado o tempo todo, e toda hora - literalmente, TODA HORA - a zaga do CAC cortava. Ainda mais levando-se em consideração que o 9 do Colorado, Alê Menezes, não tem lá uma altura digna de Peter Crouch. A torcida, ENSABOADA pela atuação, ainda cantava "Vamos jogar, Brasão", se referindo ao famoso atacante que ainda recuperava a forma no Inter após ser o artilheiro da Terceirona em 2013.

Thoni e Santos preparados para cobrança de falta que resultou em mais uma bola na área (Foto: Matheus Pereira)
Zagueiro do Canoinhas se estica todo para fazer o corte (Foto: Pupella Cardoso)
Perigoso, o Canoinhas ainda assustava nos contra-ataques, enquanto o goleiro Rudy salvava o que podia lá atrás, se tornando o personagem do fim da primeira etapa. Se o tempo se encerrou em zero a zero, parte da culpa foi do guarda-metas dos visitantes, que pegou o que viu e o que não viu dentro da área que guarnecia.

Aí, já DESNORTEADO pelo nervosismo de ter que sair no meio da etapa final para pegar um táxi e ir voando até meu local de estadia antes de pegar o ônibus rumo à Criciúma, torci para o intervalo passar rapidamente, e como vocês sabem que o azar ronda este que vos escreve, não fui atendido. Minha previsão era de que ficaria até uns 25 minutos e então teria de sair. Mas a AMBULÂNCIA não colaborou.

Leão Baio animando os torcedores no intervalo (Foto: Pupella Cardoso)
Jogadores do Canoinhas esperando um bocado até o reinício do jogo (Foto: Matheus Pereira)
AÍ ESTÁ A GRANDIOSA! (Foto: Matheus Pereira)
O carro médico simplesmente saiu do estádio e NÃO RETORNOU. Depois dos 15 minutos de intervalo passados, ainda teve a espera de mais dez para a chegada da MADAME, com direito à Inferno Vermelho cantarolar nas bancadas: "Uh, é ambulância, uh, é ambulância!". Eu, particularmente, agradeci, sob o sol que enervava o concreto e rebatia o típico frio serrano.

Já no segundo tempo, jogada de ataque canoinhense (Foto: Matheus Pereira)
Jogador Colorado reclama de cartão amarelo (Foto: Matheus Pereira)
Na passagem do intervalo para o segundo tempo, vi uma cena que até então nunca havia presenciado: sabem o churrasquinho pós-jogo que fica do lado de fora do estádio? Então, no Vidal Ramos Júnior era DENTRO do estádio mesmo, onde o alambrado faz a curva e o campo diminui. Surreal.

Quando o tempo foi apertando, nos dirigimos até perto da saída, no outro lado do estádio. O jogo permaneceu igual, até pior, de certa forma. De um ângulo ruim, vimos o Inter pouco perigo oferecer o adversário, que investia nos contra-ataques e arrancava suspiros dos lageanos presentes no Tio Vida. Quando o relógio batia 17h, porém, tivemos que sair do estádio e voltar para casa. O jogo ainda estava zerado.

Lateral Santos cobra lateral na etapa inicial (Foto: Pupella Cardoso)
Churrasqueiro lutando contra o vento (Foto: Matheus Pereira)
Claro que teve a sensação de "quero mais" pra mim. Queria ficar até o fim do jogo, e no pós-jogo ainda, se possível, queria conseguir viver cada segundo de uma peleja longe da minha terra natal e sem o AFOGO de ver o time do coração em campo. Mas, de qualquer forma, foi o início do cumprimento de uma meta pessoal: até 2018, quero ter conhecido e ido em partidas em todos os estádios profissionais de Santa Catarina.

No fim, ainda perdemos o bem bom: Xipote foi expulso por parte do Inter de Lages, e aos 33 minutos o zagueiro Stevys aproveitou cruzamento para testar forte ao fundo das redes e sacramentar o passeio da zebra em solo lageano: na estreia em casa, o Leão Baio decepcionou e o placar apontou Inter de Lages 0x1 Canoinhas ao fim dos 90 minutos.

O sol brilhando forte em solo serrano e este que vos escreve à esquerda (Foto: Pupella Cardoso)
Saímos rumo à busca do táxi que nos levaria até a rodoviária e posteriormente tomamos o ônibus de volta à Capital do Carvão mais uma vez. Vida que segue, e as viagens que voltem. Que sigamos para onde o nosso pé apontar. Muitas outras virão, e mais jogos serão relatados aqui. Quem sabe não sejam todos novos capítulos da minha meta? 

De qualquer forma, semana que vem o Municipal de Criciúma volta a todo vapor aqui no Desprovidos, já com a semifinal, e dá-lhe futebol para a gente. Muita paz, e até breve.

Abraços.

sábado, 19 de julho de 2014

Após jogo eletrizante, Próspera consegue a classificação nas penalidades

E aí.

Após uma semana de folga por motivo pessoal e um pequeno engano de LOGÍSTICA, me desloquei até o Estádio Engenheiro Mário Balsini, na Próspera, onde eu veria um confronto da equipe local diante do Vila Zuleima, válido pela segunda fase do Campeonato Municipal de Criciúma. Digo engano de logística pois cheguei atrasado à peleja, já na casa dos 15 minutos jogados. Mas o placar ainda estava intacto.

O Estádio Mário Balsini, que deve voltar a ser palco de competições profissionais em 2015 (Foto: Matheus Pereira)
O Time da Raça está apenas de passagem pelo futebol amador. Pelo menos, é o que garante o novo presidente da equipe, que em recente entrevista declarou o objetivo de voltar ao futebol profissional em 2015. O Próspera não disputa a primeira divisão estadual há oito anos e está licenciado do futebol profissional há três.

O clube foi o segundo colocado da chave A da competição, por isso teve a vantagem de atuar "em casa". Enquanto isso, o Vila Zuleima foi o terceiro do grupo B. Vale lembrar que os primeiros colocados já avançavam diretamente às quartas-de-final e não precisariam passar pela provação da segunda fase.

Jogadores comemoram a abertura do placar (Foto: Matheus Pereira)
Jogada lateral do Vila (Foto: Matheus Pereira)
E eu, mesmo que tenha chegado atrasado, pareci ter dado sorte - ou os DEUSES DO FUTEBOL estavam ao meu lado -. Logo após eu adentrar o Balsinão, cobrança de falta perto da área para o Vila. Ali é páreo para o zagueiro Dodi, que encheu o pé, mas a bola acabou explodindo no travessão. Por sorte, o atacante Rudinho estava no rebote e abriu o placar. Mesmo com a vantagem no placar, o Vila Zuleima resistiu à CHIADEIRA da torcida do Próspera e seguiu em cima, chegando ao segundo gol logo a seguir.

Nazareno - mais uma vez ele! - aplicando cartão amarelo ao jogador do Próspera (Foto: Matheus Pereira)
Após jogada bem trabalhada, o volante Ramon recebeu em profundidade e só deu um tapinha na saída do goleiro Betão, ampliando a contagem em favor dos visitantes. Isso fez com que o Próspera se ENERVASSE, inclusive com muitas discussões entre jogadores da própria equipe. Isso deu uma injeção de ânimo ao Time da Raça, visto que, após uma BLITZ no campo de ataque, a equipe chegou ao gol de honra, com Léo.

Momento em que o volante Ramon só desloca do goleiro para marcar o segundo (Foto: Matheus Pereira)
Outra das inúmeras jogadas dos visitantes na primeira etapa (Foto: Matheus Pereira)
Quando o primeiro tempo já se encaminhava para o fim, o goleiro Betão sai todo atabalhoado do gol do time da casa e acaba acertando carrinho sobre o atacante adversário. A penalidade custou até ser marcada pelo árbitro, o que levou ao desespero o treinador do Próspera, que reclamou veementemente da infração. Quem não teve nada a ver com isso foi o zagueiro Dodi, que só deslocou o arqueiro e aumentou a vantagem para 3 a 1 no último lance da etapa inicial.

No segundo tempo, as coisas pareciam mudar. Com somente dois no banco de reserva, o Vila acabou cedendo mais espaços para o Próspera, que, com o crescimento, passou a assustar o goleiro adversário. Mas como vocês já devem ter notado que no municipal eu não cito chances desperdiçadas, é porque elas não existem. Chegou, fez. E mesmo que a dupla de zaga do Vila seja uma das melhores da competição, o panorama continuou.

Goleiro do Vila Zuleima voa para fazer defesa plástica (Foto: Matheus Pereira)
A marcação indiferente do defensor resultou no segundo gol do Próspera (Foto: Matheus Pereira)
Após jogada individual do lateral direito do Próspera, o cruzamento para a área caiu no peito do meia Kiko, que dominou e bateu com estilo, fazendo um belo gol: 3 a 2. Animados pelo gol, os jogadores do Esquadrão da Raça conseguiram chegar ao empate pouco tempo depois. O autor do tento foi o atacante Léo, para delírio da torcida. E ainda poderia ser melhor.

Um estonteante quero-quero no gramado do Balsini; eles são presenças constantes no estádio (Foto: Matheus Pereira)
Jogadores do Próspera comemoram com Toninho a incrível reação da equipe (Foto: Matheus Pereira)
Já na casa dos 30 minutos, após cobrança de escanteio, Toninho, a figurinha carimbada do elenco que rodou pelo Brasil inteiro no profissional, meteu a testa na bola e a redonda morreu no barbante: 4 a 3. Virada incrível do Próspera. Infelizmente, o oba-oba era compreensível. Na base do CORAÇÃO, o Vila Zuleima voltou a chegar na frente e a assustar os mandantes.

E foi em falta na entrada da área que o placar voltou a estar igualado. O zagueiro Dodi, o homem das bolas paradas, cobrou com perfeição e deixou tudo em 4 a 4, se sagrando também o craque do jogo. O tempo normal acabou ficando por isso, apesar dos oito gols ainda veríamos penalidades: Próspera 4x4 Vila Zuleima.

Jogadores do Próspera se preparando para as penalidades (Foto: Matheus Pereira)
Nas cobranças de pênalti, tudo corria 100% até o goleiro do Vila salvar a terceira cobrança adversária. Aí as coisas desandaram, visto que Anderson Bill, zagueiro da própria equipe, acabou finalizando para fora em sequência, deixando tudo igual. Foi a vez então do goleiro Betão, do Próspera, brilhar. O arqueiro, que tinha atrás do gol em presença e torcida ninguém menos que SEUS PAIS, salvou a última cobrança adversária.

Assim, facilitando a vida do companheiro de equipe, que converteu e classificou o Time da Raça: Próspera 4x3 Vila Zuleima nas penalidades.

Pênalti convertido por Biá (Foto: Matheus Pereira)
Betão, o herói da noite, salvando a cobrança adversária (Foto: Matheus Pereira)
Muita festa pela classificação às quartas-de-final (Foto: Matheus Pereira)
Dado o apito final, ainda fui dar uma olhada nas instalações do Mário Balsini, já imaginando a volta da equipe ao futebol profissional. Particularmente, eu sigo a filosofia do "quanto mais times, melhor", e torço muito pela volta do Próspera e espero que Criciúma volte a possuir uma equipe num escalão menor do futebol catarinense.

Mais um animal nas nossas lentes: cusco nos arredores do estádio (Foto: Matheus Pereira)
Agora, a equipe classificada se vê frente a frente com o Verdão nas quartas-de-final do Municipal. O complemento da segunda fase ainda será conhecido, mas o Desprovidos não estará presente nas quartas da competição. Em compensação, uma novidade pode surgir por aqui, basta ficar no aguardo.

Até logo!

domingo, 6 de julho de 2014

Figueira triunfa sobre o Ipiranga em mais uma partida cheia de gols

Opa.

Dando prosseguimento às minhas jornadas futebolísticas cobertas pelo blog, neste domingo (06), fui até o Estádio Adelmo Rodrigues, no bairro Santa Luzia, em Criciúma, onde eu acompanharia uma partida válida pelo Grupo D do Campeonato Municipal de Criciúma. O confronto em questão colocava frente a frente Ipiranga, dono da casa, e Figueira, que trouxe muitos torcedores até o estádio mesmo como visitante.

Torcida do Figueira presente (Foto: Matheus Pereira)
Ambas as equipes somavam três pontos, conseguidos ao vencerem (por WO) o Operário Aranha e terem sido derrotados para o Verdão. Com isso, o Verdão já estava garantido nas quartas-de-final e os dois travariam uma disputa valendo o segundo lugar e a vantagem do empate na segunda fase. O Ipiranga, com sua camisa branca patrocinada pelo BUDEGA LANCHES e o Figueira, com sua camisa fluorescente, criavam expectativas de uma boa partida.

Jogadores comemoram o primeiro gol do Figueira (Foto: Matheus Pereira)
Juninho, que posteriormente seria um dos personagens da partida, cobrando falta (Foto: Matheus Pereira)
E o Figueira já deu motivo pra sua torcida presente no Adelmo Rodrigues comemorar logo aos 3 minutos, quando o atacante grandalhão Nauan aproveitou cobrança de escanteio e fez de cabeça, 1 a 0. Depois do baque inicial, o Ipiranga tentou se recuperar, mas errava muitos passes, embora mantivesse o controle da posse de bola. Na base dos contra-ataques puxados pelo lateral-esquerdo Sá, o Figueira respondia.

A equipe da casa realmente tava com o pé pouco calibrado. Eram muitos erros, tanto é que o goleiro Rodrigo, do Figueira, era pouco ameaçado. E quando o cronômetro estava na casa dos 20, o goleiro do Ipiranga se estabanou com a bola após cruzamento e acabou largando-a nos pés de Daniel, que bateu no canto para ampliar o placar em 2 a 0.

Árbitro José Nazareno Marcelino nada contente (Foto: Matheus Pereira)
Dividida perto da linha lateral (Foto: Matheus Pereira)
Mas quem não gostou nada disso foi Fábio, treinador do Ipiranga, que reclamou de falta sobre seu goleiro e até mesmo invadiu as quatro linhas para reclamar com o árbitro, sendo expulso em seguida e ficando do lado de fora do alambrado instruindo seus atletas sem grandes problemas numa daquelas cenas que só o amador nos proporciona.

Enfim, com a bola rolando, o time agora sem treinador e com desvantagem no placar até tentou criar algo, mas sem grande sucesso. O Figueira, se acomodou com o 2 a 0 e apenas administrou o restante do primeiro tempo, que se encerrou assim.

Ipiranga armando jogada ainda na primeira etapa (Foto: Matheus Pereira)
Jogada de linha de fundo do Figueira no segundo tempo (Foto: Matheus Pereira)
No intervalo, fiquei papeando com o trio de arbitragem enquanto um membro da comissão técnica do Ipiranga veio proferir uns DESAFOROS para eles - enquanto eu saía de fininho -. Por isso, o sr. Nazareno já chamou as equipes pro segundo tempo começar logo e as cabeças possivelmente esfriarem.

Acontece que logo no início, novamente, o Figueira conseguiu assinalar mais um tento. Mais uma vez com Nauan, que recebeu na direita, deixou a marcação para trás e bateu cruzado para o fundo das redes, 3 a 0. E como já era FESTA, o Ipiranga se abateu e ainda viu os visitantes marcaram pela quarta vez, e com um golaço.

Pressão ipiranguense no campo de ataque sobre o lateral Sá (Foto: Matheus Pereira)
Após cobrança de escanteio, o camisa 9 Daniel, o centroavante gordinho que já havia feito um gol, acertou um lindo voleio para o fundo da meta adversária, ampliando o placar em 4 a 0 ainda na altura dos 13 minutos. Quando parecia que viria uma goleada HISTÓRICA, o Figueira tirou o pé, acomodando-se com a goleada, e cedeu espaço para o Ipiranga crescer.

Juninho puxando mais uma jogada para o Ipiranga (Foto: Matheus Pereira)
Para desespero do treinador Nei, os donos da casa passaram a dominar as ações da partida e conseguiram diminuir com um belo gol de falta de Juninho um pouco mais tarde. Com o gol, a equipe se animou e logo fez outro, com o mesmo Juninho, que recebeu em profundidade e marcou aos 23, estabelecendo o 4 a 2. Deixaram o Ipiranga sonhar.

Desatento, o Figueira via o tempo passar com uma vantagem PERIGOSA no marcador, e o treinador da equipe praticamente invadia o campo quando passava furioso as instruções aos jogadores. Eram trinta e sete minutos quando uma nova falta perto da área foi marcada para o Ipiranga. Quem na bola? Mais uma vez o camisa 11, Juninho, que dessa vez bateu no outro canto e também foi CAIXA. Quatro a três.

Saldo de uma dividida (Foto: Matheus Pereira)
Jogadores PARTILHAM cabeçada (Foto: Matheus Pereira)
Mas o placar não voltou a se alterar, ficando em Ipiranga 3x4 Figueira. As duas equipes se classificam à segunda fase abraçadas, com o Figueira na segunda posição e o Ipiranga na terceira. Enfrentarão, respectivamente, Renascer e Tocantins/Argentina, buscando a vaga nas quartas-de-final.

Com a definição dos grupos B e D, além do C que havia sido definido no sábado, resta apenas uma rodada do grupo A até chegar a segunda fase. Essa peleja PODE não ter a cobertura do blog, mas até lá nós saberemos. Até breve.

Abraços.