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terça-feira, 21 de abril de 2015

Em pleno feriado, Estrela Azul tem atuação cirúrgica e vence Biguá fora de casa

Olá!

Em pleno feriadão de Tiradentes e em tarde da superestimada Champions League, resolvi cobrir mais uma folga forçada que ocorreu no fim-de-semana com uma cobertura do genial confronto entre Biguá, debutante aqui no blog, e Estrela Azul, que por cá aparece pela segunda vez. A peleja era válida pela CORRIDA Copa Interligas, que, vejam só, já está em suas quartas-de-finais. Igualmente estreante nos relatos do Desprovidos, o Estádio Osni Venceslau Machado foi quem sediou a partida.

ACRE Biguá FC, que foi a campo com Pedrão; Neto, Leandro, Bruno Sarará e Biel (Jonatan); Rafa (Popov), Luca Toni (Rangel), Cláudio Adão (Felipe), Adriano e Paulo Henrique; Babau. (Foto: Matheus Pereira)
Estrela Azul FC, escalado com Diego; Tiago (Neto), William, Luiz Henrique e Piava; Marquinhos, Fábio, Pará e Cheirinho; Neném (Anderson) e Alemão (Natan). (Foto: Matheus Pereira)
Árbitro Felipe de Souza e seus auxiliares, Alexandre Bittencourt e Marco Antônio Martins Lopes, além dos capitães (Foto: Matheus Pereira)
Segundo colocado do grupo C, o clube de Biguaçu nunca venceu a Interligas, ao contrário de seu maior rival, o BAC, que já levantou o caneco duas vezes. Para essa peleja, no entanto, o rubro-negro estava desfalcado de seu principal jogador, Felipinho, que foi disputar um torneio de FUTEBOL CINCO em DUBAI, e entre seus companheiros está o ídolo do Figueirense, Fernandes. Bastante aleatoriedade para um feriadão só.

A equipe de Santo Amaro da Imperatriz, hoje de visitante, também busca pela primeira vez vestir a faixa de campeão da competição. Aliás, os dois times sequer chegaram à final na curta história da Copa, que existe desde 2001. Na outra vez que o Estrela foi contemplado aqui no blog, uma sonora vitória sobre o Campinas por 3 a 0, naquele que foi o debute do Desprovidos em Floripa (leia o relato aqui).

Vale ressaltar que essa foi a primeira vez que cruzei a ponte para cobrir uma partida na Grande Florianópolis, e embora tenha enfrentado a empreitada dos ônibus, obtive êxito em chegar com decente antecedência no bairro da Praia João Rosa. Aproveito o espaço também para elogiar a iniciativa da organização da Copa em pôr uma rodada em pleno feriadão de terça-feira. Bem bacana.

Lance do primeiro tempo (Foto: Matheus Pereira)
Fábio, do Estrela Azul, e um adversário desconhecido, protagonizam um dos lances PEGADOS (Foto: Matheus Pereira)
Conforme foi soprado o apito, o que se viu foi uma RINHA de galos fortes no Osni Machado. Num jogo extremamente pegado, muitas reclamações de ambos os lados e jogadas em que os jogadores não exitavam em deixar a perna conseguiram provocar cabelos em pé ao careca Felipe de Souza. Na onda do BATUQUE de sua torcida, que estava repleta de instrumentos musicais da escola de samba Unidos do Rio Caveiras, o Biguá tentou ir ao ataque, e conseguiu achar um lance que gerou ainda mais reclamação.

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Perto dos 20 minutos - mais ou menos a hora em que o pegueiro deu lugar ao futebol, relativamente -, Biel chutou forte e cruzado, e a bola pegou na perna e no braço do lateral Tiago, do Estrela. A comissão técnica do Biguá pediu penal efusivamente, mas o juizão resolveu deixar o lance seguir. Depois de um ímpeto inicial dos visitantes, o clube rubro-negro melhorou, e em dois cruzamentos em sequência o Estrela Azul passou perto de marcar contra.

Luca Toni (caído), Biel (6) e Neném (Estrela) brigam pela posse da pelota (Foto: Matheus Pereira)
Confusão não faltou na primeira etapa (Foto: Matheus Pereira)
Aí o camisa 10 da equipe de Santo Amaro da Imperatriz, Cheirinho, resolveu aparecer para o jogo. Num lance primoroso, ele simplesmente ATRAVESSOU o campo driblando, mas acabou não conseguindo finalizar com precisão. Embalado pelo lance, o Estrela Azul cresceu e passou a oferecer perigo ao "goleiro anos 90" do Biguá, Pedrão. Com o primeiro tempo se encaminhando para o final, os bons lances acabaram se resguardando para o segundo tempo.

Com exceção de alguns casos esparsos de discussão, como na foto acima, nada de notável aconteceu na dezena final do primeiro tempo. No último lance, Tiago fez um bom cruzamento da direita para Cheirinho, que, na busca da melhor posição para o chute, acabou esquecendo de o fazer, dentro da pequena área. O árbitro Felipe de Souza encerrou a etapa inicial no alto dos 46 minutos com o placar zerado.

Alemão, marcado atentamente, domina a bola no gramado irregular (Foto: Matheus Pereira)
Paulo Henrique preparado para fazer cobrança de falta (Foto: Matheus Pereira)
Com a chegada do segundo tempo, o time da casa tratou de exercer pressão, ao menos nos minutos iniciais, buscando abrir a contagem da partida. Logo aos três minutos, a equipe conseguiu assustar num balaço de fora da área que balançou as redes pelo lado de fora. Na base dos pontapés do meio da rua, a equipe do Biguá ainda insistiu com o camisa 11, Adriano, usando do mesmo artifício mas isolando a pelota.

Nos contra-ataques, o Estrela Azul buscava a REDENÇÃO. Numa jogada em velocidade, o astuto Neném invadiu a área e foi derrubado; pediu a penalidade, mas Felipe de Souza nem pestanejou em mandar o jogo seguir. O cenário do primeiro tempo, então, se repetiu, com o domínio do time da casa tendo data de validade e o confronto se equilibrando quase que totalmente.

Dividida entre Luca Toni e Anderson no meio do campo (Foto: Matheus Pereira)
Atletas comemoram tento tardio de Anderson (Foto: Matheus Pereira)
Se de um lado, Adriano assustou o goleirão Diego, do Estrela Azul, com um chute bastante forte que exigiu grande defesa do arqueiro, de outro o clube de Santo Amaro tinha a inspirada dupla Cheirinho/Alemão. Com passe do camisa 10, o loiro apareceu frente a frente com o goleiro Pedrão, mas finalizou em cima do guardião das metas do Biguá. Já eram 30 minutos, e o gol estava ficando maduro, pra um dos lados pelo menos.

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Ele acabou vindo quando o cronômetro passava de 35. Cheirinho recebeu de Piava e tentou armar com Alemão, mas o zagueiro Bruno Sarará pegou no meio do caminho. Quando tudo parecia sob controle, ele conseguiu perder a posse da pelota dentro da área para o próprio atacante do Estrela, que rolou para o meio, onde estava Anderson. O jogador, que saiu do banco de reservas, resvalou na bola, que tocou no goleiro Pedrão e entrou numa vagarosidade incrível para abrir o placar em favor dos visitantes.

Biguá ainda perdeu Luca Toni, lesionado (Foto: Matheus Pereira)
Já no fim da partida, Paulo Henrique faz inversão, marcado de perto por Pará (Foto: Matheus Pereira)
O Biguá buscou ir pra cima, mas apenas na base da raça. Antes mesmo de chegar aos 40, o goleiro Pedrão quis ir para a área em cobrança de escanteio, mas o treinador não deixou. Mau pra equipe que ainda perdeu o volante Luca Toni, lesionado após fortíssima dividida com o volante Pará, do Estrela Azul. Nem com cinco minutos acrescidos pelo árbitro no fim do confronto a equipe de Biguaçu conseguiu chegar à igualdade no marcador: Biguá 0x1 Estrela Azul foi o resultado final.

A classuda placa que fica à frente do estádio; confesso que a admirei bastante (Foto: Matheus Pereira)
O Estrela foi só uma das três equipes que venceram fora de casa nesses quatro confrontos das quartas-de-final - a vantagem de decidir em casa já deixa, além da equipe de Santo Amaro, Grêmio Cachoeira (venceu Gaviões de Ouro, 2x1) e João Paulo II (venceu o Campinas, 2x1) com uma grande chance de classificação às semifinais da competição. O outro confronto das quartas foi entre Cerâmica Silveira e BAC, e o time palhocense, jogando em casa, venceu por 1 a 0.

Dado o final da TESTILHA, ganhei uma providencial carona com a genial viatura do Hora de Santa Catarina, oferecida pelo queridíssimo Michael. Fim-de-semana temos mais Interligas, com os confrontos de volta das quartas-de-final, e o Desprovidos buscará contemplar mais uma equipe nova nos relatos. Cada vez mais competições estão se iniciando, e tentaremos fazer algumas rodadas-duplas para aproveitar a ocasião. Ânimo não faltará.

Até logo.

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